segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Grécia Antiga - Parte II : Pólis Gregas


Esparta

Situava-se na península Peloponeso, na região da Lacônia, e foi fundada pelos dórios. A principal atividade econômica era a agricultura. As propriedades melhores pertenciam ao Estado. Os dórios eram um povo guerreiro, que, tendo como objetivo a conquista das terras férteis dos povos da região, se tornaram militaristas, lutando com os povos locais, vencendo-os e escravizando-os. A educação espartana era rígida com o objetivo de formar grandes soldados. O Estado tinha a preponderância pela família e o indivíduo.
·         Espartaciatas – cidadãos descendentes dos dórios. Deviam, durante toda a vida, ser soldados de Esparta. Eram proibidos de exercer o comércio.
·         Periecos – antigos habitantes de Lacônia que não resistiram aos dórios. Dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Eram homens livres, mas sem direitos políticos. Serviam ao exército em caso de grande necessidade.
·         Hilotas – aqueles que enfrentaram os dórios, portanto, vencidos, tornaram-se escravos. Eram servos presos à terra. Do seu trabalho agrícola é que provinha o sustento dos esparciatas. Eram desprezados e perseguidos pelos seus senhores.

Os esparciatas faziam leis, executavam-se e administravam a cidade. Sendo um governo de minoria, era chamado de governo que tem a participação de apenas um grupo, que exclui e domina os demais.

 
Atenas

Os jônios fundaram a cidade de Atenas, situada no centro da planície da Ática, próxima do litoral. O centro primitivo da cidade localizava-se numa colina alta, a acrópole, sendo, assim, uma proteção natural contra ataques.
Devido aos solos pouco férteis da região, os atenienses logo compreenderam a necessidade do litoral, passaram a dominar grande parte do comércio marítimo feito pelo Mediterrâneo.
Os jônios, quando chegaram à Ática, integraram-se bem com os povos locais, por isso, a sociedade ateniense sempre foi mais variada e menos rígida que a sociedade espartana.

Evolução Política de Atenas

No período da Monarquia (até meados do século VIII a.C.), Atenas era governada por um rei (Basileu) que acumulava as funções de sacerdote, juiz e chefe militar.
No século VII a.C., Atenas torna-se oligárquica, pois somente os eupátridas podiam participar do Areópago (tribunal) e administrar a cidade. No entanto, tempos depois, os demiurgos enriquecidos pelo comércio e os thetas começaram a pressionar os eupátridas e exigir mudanças na política. Os eupátridas cederam e criaram leis para beneficiar as classes sociais atenienses.
 
Democracia  Ateniense (510-50 a.C.)

Clístenes assumiu o poder em Atenas para aprofundar as reformas sociais e introduzir o regime democrático na cidade. O princípio básico da democracia: todos os cidadãos têm o mesmo direito perante as leis (isonomia).
Democracia é entendida como governo do povo, mas em Atenas só beneficiava a minoria (os eupátridas).
Cerca de 90% da população (os escravos, os estrangeiros, as mulheres e as crianças) não tinham direitos políticos.
No século V a.C., Atenas atingiu o seu apogeu sob a liderança de Péricles, que aperfeiçoou a democracia, conferindo à assembleia dos cidadãos (Eclésia) poderes para deliberar sobre os problemas políticos.
A democracia foi uma fabulosa herança deixada pelos atenienses ao mundo, possibilitando a atuação do povo na política.
Com o regime democrático, a sociedade passou a se apresentar da seguinte forma.
·         Cidadãos – homens nascidos em Atenas, independentes de sua condição social ou renda;
·         Metecos – estrangeiros livres, sem direitos políticos;
·         Escravos – estrangeiros capturados, sobmetidos à escravidão.

Um comentário:

  1. Muito bom esse resumo professora, será muitissimo util nas provas. Obrigaada (:

    ResponderExcluir